segunda-feira, 3 de maio de 2010

O futuro escândalo do rádio brasileiro




Por Alexandre Figueiredo

Prevejo um escândalo gigantesco e sem precedentes na história do rádio, por trás dessa dupla transmissão AM e FM. Vejo, por trás de eufóricos defensores desta armação, o início de um esquema de corrupção, de favorecimentos pessoais, de conchavos com grupos políticos e oligárquicos, de superfaturamento das empresas de radiodifusão, de tendenciosismo nas programações. E o rádio FM pode até se tornar caixa dois dos dirigentes esportivos. Não sei como será a corrupção, mas é bem suspeita a euforia das supostas rádios "AM+FM".

Certamente seus adeptos irão negar, até quando for possível. Disparando mensagens irritadiças - que só mostram suas inseguranças e o medo de serem desmascarados - , argumentações confusas, e tudo o mais. Além disso, pelo que se conta a lista - ao que parece, o Paulo Maluf baiano, Mário Kertèsz, retomou a Metrópole AM - , dá para perceber que se tratam de oligarquias radiofônicas de caráter nacional ou regional, o que dá noção dos interesses de poder que estão por trás de um "inocente" processo, que visa matar os poucos o rádio AM, como espaço radiofônico, e jogar no lixo praticamente 100 anos da história do rádio. E garantir o monopólio dos poderosos que controlam o rádio FM no nosso país.

Isso sob o sorriso de hipócritas que, com toda a arrogância que se acham com direito, se dizem "amigos do rádio AM".

Fonte: Preserve o Rádio Am

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