Discos de vinil resistem à era digital nas vitrolas e ruas de Feira de Santana
Em plena era do MP4, MP3 e há mais de três décadas da invenção do CD ainda é possível encontrar os apaixonados por disco de vinil; aqueles que não trocam o chiado da vitrola pelo som “limpo”.
Neste domingo, em Feira de Santana, elas pessoas podem ser vistas comprando, vendendo ou até trocando LPs na feirinha da Estação Nova. Já durante a semana, podem ser encontradas em ruas do centro, como a Conselheiro Franco ou J J Seabra.
Nesta rotina, Eleno Gomes de Jesus, 50, negocia disco há cerca de 20 anos. Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, Waldick Soriano, Zizi Possi, Maria Bethânia, Roberto Carlos, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil são algumas das opções encontradas pelos cliente; a maioria deles colecionadores de vinis.
Mas além de comerciante, Eleno também adora ouvir o som de toda essa galera no toca disco. “Gosto muito das músicas da época do vinil. Não menosprezo as de hoje, mas o pessoal da ‘velha guarda’ tem muita história, fez muito sucesso”, afirma.
Para manter as vendas, Eleno adquire os vinis com outras pessoas que, segundo ele, não mantiveram o costume. Os preços tanto de compra quanto de venda variam de R$ 2 a R$ 10, mas peças raras chegam a ultrapassar os R$ 100.
por Orisa Gomes
orisagomes@blogdafeira.com.br
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